No tempo em que andei na faculdade, havia uma cadeira de opção que me atraía (mas, por acaso, não cheguei a fazê-la) chamada Literatura e Artes Plásticas. É dessa agradável combinação que hoje se reveste o assunto deste post. O Departamento de Património Cultural da Câmara Municipal de Lisboa, em parceria com a Leya, lançou há tempos o desafio de, através das artes plásticas, serem decorados os simpáticos vidrões da cidade com intervenções de inspiração literária, mas com toda a liberdade criativa. Podia ser simplesmente a partir de uma frase, mas também da história contada em determinado livro ou até da obra de um certo autor – o que importava era que a literatura de língua portuguesa fosse homenageada nos 100 vidrões que estão espalhados por Lisboa. E os artistas nem tinham de ter formação específica ou mais de dezoito anos, a ideia era mesmo permitir a qualquer amante da literatura fazer bonito com o seu autor preferido num vidrão e trabalhar em grupo ou sozinho. Pois estamos quase a poder ver o resultado – e cá para mim, que não cheguei a fazer aquela cadeira na faculdade, misturar literatura e artes plásticas só pode ser bom.
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