Nadja de André Breton deu o mote para o convite ao bailarino de sapateado e músico Michel, que em momentos distintos da noite, envolveu a sala numa atmosfera parisiense dos ano vinte do século passado. Houve trauteio e alguma emoção, lembrando que na Comunidade de Leitores não se fala só de livros, também se partilham emoções. "Quem é Nadja?" foi a pergunta que ficou no ar para iniciar o debate e logo se ouvem opiniões diversas: leitores com uma visão mais artística da obra, outras mais políticas e até algumas críticas em relação à obra escolhida que, sendo basilar do movimento surrealista, não é de leitura fácil. Tendo em conta este facto, a organização teve o cuidado de contextualizar socialmente Nadja com uma breve introdução oral.